Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.
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Entre os muitos momentos surreais da vida e dos tempos de Hugo Chávez, o encontro que o líder venezuelano teve esta semana com um boneco emtamanho natural do "Comandante" foi um dos mais malucos. Falando pela terceira vez naquele dia na TV estatal, Chávez foi surpreendido quando discursava sobre direitos dos indígenas à terra: as calças do boneco caíram. ( Veja o vídeo )
- Amarre as calças, irmão! Você não pode deixar as calças de Chávez cairem - riu Chávez.
Para seus partidários, o incidente mostrou seu senso de humor. Para seus detratores, foi uma palhaçada inapropriada para um presidente. A mensagem mais ampla de seu retorno ao ar foi clara: Chávez está recuperando seus níveis de energia e sua onipresença.
- Não é hora de morrer, é hora de viver! Àqueles que querem me ver morto, digo que dentro em breve meu retorno será completo - disse Chávez, na frase que já virou seu mantra diário.
Apesar de estar convalescendo de cirurgia contra o câncer e quatro rodadas de quimioterapia, desde o início de outubro Chávez vem aparecendo na TV e rádio como antigamente, dando telefonemas à rede estatal em qualquer horário entre o amanhecer e a meia-noite.
Confira o vídeo:
Sua doença, e o espectro de seu desaparecimento do palco que vem dominando desde que chegou ao poder, em 1999, colocaram a política venezuelana de ponta-cabeça, e isso quando um ano eleitoral se aproxima.
Hoje, porém, mais de três meses depois, Chávez diz que as quatro rodadas de quimioterapia tiveram resultado e que os exames que vai fazer em Cuba neste fim de semana mostrarão que ele está livre do câncer.
Está claro que ele está se sentindo otimista, reenergizado - e ansioso por mostrá-lo. Mas especialistas em câncer dizem que é preciso alguns anos para qualquer pessoa poder ter a certeza de ter derrotado um câncer.
- Se você fosse meu paciente, tivesse acabado de fazer quimioterapia 15 dias atrás e afirmasse estar curado, eu diria que isso é ridículo - falou um especialista americano que pediu para não ser identificado. - Ainda é muito cedo para saber.
Além dos telefonemas regulares à TV, Chávez vem promovendo eventos em seu palácio presidencial de Miraflores, incluindo o lançamento de uma coalizão que ele espera que o leve a ser reeleito em outubro de 2012.
No evento, ele dançou um rap rápido com jovens cantores venezuelanos e presidiu uma reunião que durou horas - sua participação pública mais longa desde que fez a cirurgia em Havana.
Transmitindo a mensagem de que continua no controle do governo, Chávez também já voltou a receber dignitários pessoalmente. Na semana passada, recebeu o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para discursar contra políticas dos EUA e Israel, e assinou vários acordos petrolíferos com o vice-primeiro ministro russo, Igor Sechin.
Fonte:
O Globo
No discurso feito no último domingo pelo 44º presidente norte americano, 1º negro a alcançar o poder (sem contar o pantera negra, é claro), ficou claro o flerte com os cidadãos de nosso país e a tentativa de adultério contra sua esposa, a finíssima Michelle. Lisonjeiro, “Deu em cima” de toda uma nação. E nós? Ficamos entusiasmados como virgens inocentes com os elogios e gentilezas ditas por ele. Acreditamos na monogamia e fidelidade americana prometida em um momento de flerte. É o mesmo que acreditar em um homem que, na noitada, diz ser rico e ter se apaixonado por você à primeira vista, mas precisa antes te levar pro motel pra ter certeza de seu amor.
Flamengos e francófonos não têm acordo desde eleições de junho de 2010.
'Revolução das batatas fritas' ironizou nas ruas do país o impasse político.
A Bélgica igualou no último dia 17 o recorde iraquiano de a mais longa crise política recente, com 249 dias sem governo. Os belgas "comemoraram" o recorde com bom humor, batizaram a data de a "Revolução da Batata Frita", em homenagem ao prato nacional favorito, e tiraram a roupa em protestos pelo país. Hoje, dia 15 de março, já são 275 dias no total.
Com 11 milhões de habitantes, sede da União Europeia e da Otan, a Bélgica alcançou nesta quinta pouco mais de oito meses de bloqueio político, que teve início depois das eleições de junho de 2010, quando as forças políticas não conseguiram chegar a um acordo sobre a formação de um governo.
O novo governo belga, entretanto, parece cada vez mais distante, à medida que os líderes políticos do norte flamengo e do sul francófono continuam a disputar um acordo de coalizão.
Manifestantes sem roupa 'celebram' os 249 dias sem governo nesta quinta-feira (17) na cidade belga de Ghent (Foto: AFP) Comícios foram organizados em todo o país, incluindo o strip-tease coletivo de 249 estudantes em Ghent (norte), onde milhares participaram de eventos "comemorativos".
A imprensa belga também registrou a data com sarcasmo. O principal jornal de Flandres usou uma analogia futebolística para noticiar o recorde, estampando em sua capa a manchete "Finalmente, campeões do mundo!".
O lado francês também seguiu a mesma linha: "Recorde batido!" é a manchete desta quinta-feira do "Le Soir", que alertou para a falta de perspectivas da atual crise.
Alguns diários, pro outro lado, expressaram preocupação com a situação. O "La Capitale", por exemplo, diz que o recorde "envergonha" a Bélgica, enquanto o "La Libre Belgique" adverte que o mercado de capitais, que já anda reticente com a situação dos países da Eurozona, "não está nem um pouco satisfeito com o vácuo".
O pomo da discórdia da disputa belga é um acordo para reformar o sistema federal, concedendo mais autonomia às regiões de Flandres (norte flamenco) e Valônia (sul francófono), além da capital Bruxelas, um enclave bilíngue.
Os manifestantes, que querem a formação de um governo de união para afastar a ameaça de uma secessão do país, inspiraram-se na "Revolução de Jasmim" tunisiana para criar a sua "Revolução da Batata Frita".
A data foi comemorada na cidade com 'strips' de 249 estudantes, um para cada dia sem governo (Foto: AFP) Essencialmente, os belgas querem demonstrar que estão "'de saco cheio' do impasse político", além de "enviar uma mensagem antisseparatista e antinacionalista", indicou Michael Verbauwhede, um dos organizadores dos protestos.
"Já estamos cheios de tantos jogos políticos", concordaram seu companheiro Kliment Kostadinov. "Precisamos de um governo rápido, e de uma reforma de nossas instituições, que será benéfica para todos os belgas".
Na esperança de forçar os dois lados a um acordo, estudantes belgas planejaram uma série de ações de protesto - incluindo a distribuição nacional de batatas fritas.
Antes do recorde iraquiano, os belgas já haviam se consagrado com o mais longo período sem governo da Europa - deixando para trás a Holanda, que em 1977 enfrentou uma crise semelhante por 208 dias.
No Iraque, curdos, sunitas e xiitas alcançaram finalmente um pacto político para formar um governo de união nacional depois de 249 dias, após uma conturbada eleição geral.
Jornais belgas noticiam nesta quinta-feira (17) os 249 dias sem governo (Foto: AP) Na véspera, o Rei Alberto II aceitar prolongar até 1º de março a missão de mediação na crise política desempenhada pelo liberal francófono Didier Reynders.
Reynders constatou que "existe vontade de negociação", em entrevista coletiva após o encontro com o monarca, no qual também ressaltou a necessidade de "reconstruir o clima de confiança" na classe política que "desapareceu claramente".
Como mediador, para conseguir fechar acordo sobre a coalizão de governo é imprescindível avançar em paralelo sobre questões como a separação distrito eleitoral da capital e sua periferia (Bruxelas-Halle-Vilvoorde) e as garantias linguísticas aos francófonos da região, por sua vez se discute um novo financiamento das regiões e do Executivo federal.
"Não é possível avançar na composição institucional se não debatermos ao mesmo tempo certas políticas importantes em nível federal", destacou.
Fonte:
G1
Muammar Kadafi aparentemente já não comanda a Líbia, disse o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, principal aliado europeu de Kadafi, Hoje.
"Eu tenho informações atualizadas há alguns minutos e parece que, efetivamente, Kadafi já não controla a situação na Líbia", afirmou ele Roma.
O primeiro-ministro italiano, que tem relutado em condenar a violência na Líbia, disse que revoltas populares no norte da África podem levar à democracia e à liberdade, mas também podem criar "centros perigosos do fundamentalismo islâmico a poucos quilômetros da nossa costa" e um grande êxodo de refugiados.
"Por esse motivo, a Europa e o Ocidente não podem permanecer como espectadores desse processo", disse ele. "Os acontecimentos das últimas semanas afetam as nossas relações comerciais, o nosso abastecimento de energia e a nossa própria segurança."
A Itália tem fortes laços comerciais com a Líbia, uma ex-colônia italiana, que fornece cerca de 25 por cento das necessidades de petróleo de
Roma e 12 por cento das suas importações de gás.
Fonte:
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Antes de mais nada, vou deixar claro que encontrei diversas formas de escrever o nome deste “ser” aqui embaixo. Algumas são: Muammar al-Gaddafi; Kadafi; Khadafi; Kadhafi; Ggadafi; Gaddafi
Antes de mais nada, vou deixar claro que encontrei diversas formas de escrever o nome deste “ser” aqui embaixo. Algumas são: Muammar al-Gaddafi; Kadafi; Khadafi; Kadhafi; Ggadafi; Gaddafi
Não sei o porquê, mas em todas elas sempre me lembro da palavra Cadarço e por isso resolvi, então, citá-lo no original mesmo e vocês que se virem pra ler. (Lembrei do Prince que mudou seu nome para um símbolo impronunciável, que junta os símbolos masculino e feminino e que usou até 2000. Como o nome é impronunciável, ele preferia ser chamado simplesmente "o Artista", no caso de معمر القذافي poderia se ler, “o Ditador”)
Vamos ao assunto.
معمر القذافي está no poder da Líbia desde 1969, o que o tornou o chefe de Estado mais antigo de um país árabe. Na Líbia, o golpe militar que levou o coronel ao poder é chamado de revolução. Não havia sinais de protestos contra o governo no local.
Sem citar os distúrbios, معمر القذافي declarou numa entrevista divulgada na quarta-feira que "os revolucionários" (seus partidários) irão prevalecer. "Abaixo os inimigos, abaixo em todo lugar; abaixo os fantoches em todo lugar, os fantoches estão caindo, as folhas do outono estão caindo", afirmou ele, segundo a BBC. "Os fantoches dos EUA, os fantoches do sionismo estão caindo."
Entenda melhor a série de protestos na região
Num país onde manifestações de dissidência raramente são toleradas, o protesto vem sendo organizado por ativistas anônimos por meio de redes sociais como Facebook e Twitter. Em alguns pontos do país, os serviços telefônicos estão cortados.
Manifestantes favoráveis a معمر القذافي também foram às ruas, para se contrapor aos protestos oposicionistas.
Veja as fotos
Opositores líbios convocaram nesta quinta-feira um "Dia da Ira" para protestar contra o regime e معمر القذافي , apesar da repressão policial que, na véspera, tirou a vida de 4 manifestantes na cidade de Al Baida, segundo os sites da oposição e Ongs líbias com sede em outros países.
Uma alta fonte do governo líbio disse, também à BBC, que as autoridades "não permitirão que um grupo de pessoas saia por aí à noite brincando com a segurança da Líbia". Será que ele quis dizer brincando de “polícia e ladrão”? Acho que, no caso, seria de “ditadura e repressão”
Embora alguns líbios se queixem do desemprego, da desigualdade social e das restrições às liberdades políticas, analistas acham improvável que o país tenha uma rebelião como a do Egito, porque o governo pode usar os dividendos do petróleo para aplacar a maior parte dos descontentamentos sociais.
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Fontes:
Reuters
G1
Wikipédia
Enfim Mubarak renunciou. A praça venceu.
Após 18 dias de pedradas intensas e violentos protestos que tomaram diversas cidades do Egito, o ditador Hosni Mubarak, 82, Mas com carinha de 83, renunciou ao poder depois de comandar uma ditadura com mão de ferro fudido fundido durante 30 anos. O anúncio foi feito pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman, na TV estatal. Em poucos minutos, centenas de milhares estavam em festa e aos gritos na praça Tahrir, epicentro das manifestações de oposição com 5 pontos na escala richter.
Em homenagem aos últimos acontecimentos o Diplomassinha lança o Pula Mubarak
A comoção publica no egito é imensa. Mais de 14 milhões de pessoas estão nas ruas comemorando com muita emoção. No Brasil os funcionários da rede de lojas do habib’s, muito emocionados, não conseguem servir uma esfiha sequer.
Os analistas internacionais estão muito preocupados com o futuro do Egito. Fontes afirmam que o novo presidente do egito será a Esfinge, não estou falando do sarney, a múmia.
Brincadeiras à parte, de acordo com a TV Al Arabiya, o conselho militar egípcio vai fechar o parlamento,dissolver o gabinete de governo e vai governar com o chefe da suprema corte constitucional.
E para onde foi Mubarak? Fontes super confiáveis do twitter informaram que MUBARAK fugiu do Egito, inverteu seu nome e criou o novo grupo de AXÉ sensação do carnaval de 2011 “KARABUM”.
O cabo de guerra entre o povo e o governo de Mubarak parece estar no fim e quem cai na lama é o próprio Mubarak.
Não vamos cantar a pedra antes, mas ao que tudo indica, o presidente fará, hoje, um pronunciamento em que anunciará sua renúncia. O povo, nas ruas do Cairo, já cantam vitória, principalmente nos arredores da praça Tahrir.
Seu poder não resistiu à revolta popular? Veremos.
Só pra que este dia não passar em branco aí está uma tirinha, pois este assunto merece 1 tirinha.
Fonte:
Merece 1 tirinha
Atualização de 02/02 no final do post
A crise no Egito completou ontem uma semana. O exército egípcio garantiu pela, primeira vez, que não pretende usar a força contra a população… Sei. Mas em sete dias de protestos, pelo menos 130 pessoas morreram dezenas ficaram feridas e centenas estão presas. (números da HRW) *Atualizado*. Pelas contas da ONU mais de 300 pessoas já morreram.
O presidente Hosni Mubarak, aquele que usa Photoshop para parecer que manda no mundo, ordenou a retirada da polícia das ruas desde a noite de sexta feira, 28/01/11, e determinou que o exército garanta a segurança do país, mas hoje a polícia voltou às ruas.
Os militares pediram que a população proteja as propriedades públicas e privadas, mas vândalos aproveitaram a confusão para invadir o Museu do Cairo, que guarda uma das maiores coleções culturais do mundo. O comunicado diz ainda que considera legitimas as reinvindicações dos egípcios, mas os manifestantes não querem nada menos do que o fim de um regime que já dura 30 anos. Por causa dos protestos, lojas, bancos e até a bolsa de valores estão fechadas.
Entenda um pouco sobre o Egito e o início dos protestos
O destino de Mubarack parece estar nas mãos dos militares. Tentando se equilibrar no poder, ele instruiu seu primeiro ministro a implementar reformas politicas e econômicas, mas as mudanças parecem chegar tarde demais.
Sabrina Medeiros, analista de assuntos internacionais, afirma que a transição é absolutamente necessária, só não se sabe se a transição será feita de forma pacífica, por meio da renúncia ou por meio de uma transição intermediada pelo próprio presidente conduzindo essa transição. Caso nas próximas horas não haja um anúncio dizendo que haverá uma data a ser cumprida para um processo eleitoral pacífico, não haverá outra saída senão a renúncia.
Olhem o mapa para entender melhor, e se quiser participar dos protestos, já sabe onde ficam.
E os Estados Unidos?
Obama disse que não irá tomar partido, pois os Estados Unidos dependeram desse governo para a estabilização do Oriente Médio. Hillary disse que não irá suspender o incentivo que dão ao Egito, de 1,5 bilhão de dólares, mas pediu essa transição. Controverso não?
E Israel?
Israel está tentando não se meter muito no assunto pois muito embora eles estejam cada vez mais transitando para uma era de moderação, esses movimentos ainda são contrários aos objetivos do estado de Israel. Mesmo assim autorizaram a entrada do exército do Egito na região da Península do Sinai. Após a primeira guerra mundial, o território foi anexado ao Egito e, a partir de 1949, tornou-se foco dos confrontos militares com Israel. Os israelenses ocuparam a península do Sinai em 1967 e somente em 1982 a área foi devolvida aos egípcios, por meio de um tratado de paz com a condição de desmilitarizar o local, portanto a decisão parece ser uma atitude positiva por parte de Israel. Sim estou falando bem de Israel, mas sempre acho que deve haver algo por trás disso, é claro
E o Google?
Como superpotência, não poderia deixar de falar dele. O todo poderoso Google driblou hoje o bloqueio à rede no Egito e criou acesso ao Twitter via fone. Mensagem deixada por voz será gravada e enviada para microblog.
O serviço foi criado após internet do país ser desconectada.
Agora vamos esperar pra ver o que acontece hoje até o final do dia pra eu poder continuar esse post.O serviço foi criado após internet do país ser desconectada.
E vocês o que acham? Qual o futuro do Egito?
Atualizado em 1/02 as 19:00h
A “Marcha do Milhão” programada para hoje não cumpriu o que prometeu. Calma, deixa eu terminar. Mesmo que o exército tenha bloqueado os acessos ao Cairo o protesto contou com mais de 2 milhões de pessoas bradando contra o governo de Hosni Mubarak. Será que eles mudara para “Marcha dos Milhões”?E o petróleo?
Ontem o petróleo deu um salto para mais de US$ 101 e, por isso, muitas pessoas estão preocupadas com uma escalada do preço.
Alexandre Szklo, professor de planejamento energético da Coppe, disse hoje que não precisamos nos preocupar muito, pois se a revolta no Egito se agravar e o Canal de Suez for afetado, há outras rotas para o petróleo e que este canal, tem capacidade para transportar apenas 10% do petróleo comercializado hoje no mundo. Pior seria se a revolta se espalhar em todo o Oriente Médio.
Cadê “Zazá”?
A TV Al Arabya informou que Mubarak fará um pronunciamento ainda hoje e provavelmente dirá que não pretende disputar as próximas eleições marcadas para setembro chegando ao fim 3 séculos no poder. Já vai tarde
Atualizado em 02/02 as 18:00h
O conselho de segurança da ONU não vai tratar da crise do Egito, assim disse Maria Luísa Viotti, primeira mulher embaixadora a presidir o conselho de segurança. Nenhum dos 15 integrantes demonstrou interesse em incluir a crise do Egito na pauta, portanto permanece uma questão interna, assim como pediu o governo egípcio.
Ontem os manifestantes pró-Mubarak entraram em confronto com os protestantes contra o presidente.Rolou chuva de pedras, que eram retiradas com as próprias mão do asfalto. Violência brutal e covardia deram o tom do enfrentamento, enquanto o exército em seus tanques só observavam.
Mubarak disse ontem à TV Al Arabya que não sai do governo antes do fim do mandato, mas prometeu não concorrer às eleições de setembro. O povo não gostou nada da notícia pois querem Mubarak fora já. Enquanto não conseguem o que querem os protestos continuam.
Fontes:Globo News
Human Rights Watch
Portal São Francisco
Terra
Estadão
Cartoon a day
Mirian Leitão
Para quem ainda não está por dentro dos últimos acontecimentos a respeito do impasse na região da Palestina vou colocar vocês a par do assunto.
Milhares de páginas de documentos confidenciais palestinos, correspondendo a mais de uma década de negociações com Israel e os Estados Unidos, foram obtidos com exclusividade pela TV Al-Jazeera, e compartilhados com o jornal britânico "Guardian".
Negociadores palestinos teriam concordado, secretamente, em ceder grandes partes de Jerusalém oriental a Israel, quase todos os territórios de assentamentos israelenses ilegais, em troca de terras em outro local. A proposta teria sido feita em 2008. Israel, aparentemente, rejeitou a oferta mesmo sendo, dizem, o que o governo israelense sempre quis.
Para muitos palestinos é uma heresia abrir mão ou mesmo barganhar partes da cidade que eles esperam, um dia, ter como sua capital. Os assentamentos são considerados ilegais pelas leis internacionais, e a anexação do leste de Jerusalém por Israel em 1967 nunca foi reconhecida internacionalmente.
Resta saber agora como vai ficar a situação. Israel está queimando o filme cada vez mais e o mundo está começando a ficar de saco cheio da atitude belicista e intransigente que vem demostrando ultimamente.
Últimas
E só para não passar em branco. Vocês lembram daquela sangrenta apreensão de um navio de ajuda humanitária turco que tentava furar um bloqueio à Faixa de Gaza, dizendo que os passageiros foram os responsáveis pela violência? Pois bem. Essa semana o próprio governo de Israel se julgou e se considerou inocente no caso. Que lindo. acho que se me prenderem vou dizer que eu mesmo quero me julgar também.
Entenda melhor a história do conflito com este infográfico
E se Israel ficasse na Argentina?
No final do século 19, a pressa em fugir do anti-semitismo europeu era tão grande que alguns sionistas consideraram opções inusitadas para a criação do lar judaico. O próprio Theodor Herzl, em O Estado Judeu, ofereceu uma alternativa: em vez do Oriente Médio, os sionistas poderiam ir para a Argentina, "uma das terras mais férteis no mundo". Uma dissidência do sionismo - os "territorialistas" – acreditava que eles deviam fundar seu Estado onde quer que fosse possível. Assim, foram sugeridos locais como Quênia, Congo, ilha de Chipre ou algum ponto no leste da África. Mas a voz atávica falou mais alto: a grande maioria não aceitava outra coisa senão a Terra Santa.
Fontes:
G1
Aventuras na História
Super Interessante
Folha
Confira também:
Como um país como a Grécia, que tem apenas 2% do PIB da União Européia, conseguiu gerar uma crise tão devastadora para a Europa?
Antes tarde do que nunca
A Chanceler alemã Angela Merkel disse que o futuro da União Européia está em jogo. Se esse jogo fosse Paintball ela já teria levado um tiro roxo no meio da testa por demorar tanto para perceber algo tão óbvio, mas como o jogo se assemelha mais ao xadrez, ou RPG, tudo bem, ou não.
Era muito mais grave que a avaliação dela podia imaginar. Essa conclusão tardou, mas não falhou em compreender que a crise na Grécia pode significar a disseminação e contágio alarmantes em países que estão em situação semelhante. As origens da crise são distintas em cada um dos países, mas a conclusão é a mesma e demoraram a perceber que era necessário agir depressa.
Too Litlle too late
O socorro veio tarde demais e essa novela está longe de acabar. Como será o último capítulo de “viver a vida em crise” na Europa?
O final eu não sei, mas o começo nem precisa ser um Manoel Carlos para imaginar. É infantil de tão simples. Sério, eu fiz o teste em casa. Perguntei pra minha afilhada: se ela tivesse dinheiro pra comprar 3 balas ela poderia comprar 4?
O déficit da Grécia era de 15% do PIB, seria como se o Brasil tivesse um déficit de 200 bilhões de dólares em um ano. Isso é mais do que nossas reservas. E essa loucura foi financiada por bancos, portanto fica clara a farra com o dinheiro público.
14 salários para funcionários públicos e aposentadorias elevadas são algumas das práticas gregas que necessariamente devem acabar. Por mais que todos concordem que as medidas são dolorosas elas têm que ser executadas. Uma hora teriam que acertar as contas.
Apertem os cintos. O piloto da Europa sumiu
Os fundamentos da União Européia não foram respeitados em toda a última década. As contas gregas já estão ruins há 10 anos. O pacto de estabilidade econômica e crescimento (PEC) não permite a um Estado ter déficit excessivo, mesmo sabendo do risco político e financeiro associado ao descumprimento, ninguém fez nada para modificar essa situação, e particularmente na periferia da Europa, isso sempre aconteceu, não só na Grécia.
Até mesmo países que estavam bem no ponto de vista fiscal, como a Espanha, passam a ter um déficit público assustador. O que faltou foi um pacto federativo com uma supervisão geral eficiente e não aquele bundão belga, Herman Van Rompuy, que nem se pronunciou ainda sobre a crise e se diz presidente da UE. Bundão não. Na verdade ele é o Grinch que quer roubar o Natal da Europa inteira e ninguém percebeu ainda.
Olha só a semelhança.
Ser ou não ser União Européia? Eis a questão!
Se passar debaixo do arco-íris já sabe. Não tem volta. Muda de sexo.
A partir do momento que se entra na Zona do Euro também.
Quero dizer ... também não tem volta.
Abdica-se de duas coisas importantíssimas na política econômica de um país: um Banco Central e Política Cambial própria. Ambos poderiam ajudar em momentos de crise.
Para alguns analistas o problema é exatamente este: a Grécia participar da Zona do Euro.
Se a Grécia tivesse sua moeda própria, a mesma seria atacada e poderia usar alguns artifícios como desvalorizar-se ou tentar evitar que fosse atacada. E por estar na Área do Euro, a confiança de que alguém irá salvar em algum momento gera uma inércia motivacional e falta de cuidado para evitar o problema.
O pacote de um trilhão de dólares é uma tentativa desesperada e um recado ao mundo vindo da UE de que farão qualquer coisa para resolver essa crise, farão qualquer coisa para manter o Euro.
Pacote Social
A questão social é muito importante, pois pela primeira vez na Europa um governo decide ir a favor do mercado e contra a população. É preciso defender este princípio, mas como defendê-lo quando se faz exigências tão danosas para o cidadão como as que estão sendo feitas em troca do dinheiro para resolver a crise? As perdas de renda e emprego estão muito numerosas, as reduções de salários, as reduções das aposentaria e os cortes com gastos nos programas de proteção social causam reações negativas de europeus acostumados com alto nível de conforto.
Nem marolinha
Analistas prevêem que a economia brasileira não será muito afetada, pelo menos a médio e longo prazo. "É preciso que a situação na Europa se agrave ainda mais", dizem. No governo também predomina o otimismo. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apesar de poder trazer volatilidade no mercado financeiro brasileiro, a crise européia não deve afetar o crescimento econômico do País.
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