Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.
Noitadas musicais excitantes e um menu gastronômico a qualquer hora da noite e do dia ... Fiel aos ingredientes essenciais da cozinha meridional, o restaurante reinventa os clássicos e garante uma experiência única no novo bar da moda ORJUWAN LOUNGE, nome em Hebraico para a cor roxa, também sinônimo de “Canaan”, que leva esse nome devido à tintura de cor roxa derivada de duas espécies de caramujo encontradas ao longo da costa leste do mediterrâneo.
Ficou curioso para exerimentar as delícias e curtir o “ambiance” do ORJUWAN LOUNGE? Consegue com as informações acima imaginar onde fica?
Pois bem, fica em Ramallah, centro político-econômico da Cisjordânia, região da Palestina,no qual prevalece uma prosperidade e calma relativas e seus moradores estão ávidos por entretenimento. Portanto, novas lojas e bares descolados como o Orjuwan estão brotando no local.
Diferentemente dos arredores onde vivem muitos dos que trabalham nestes novos estabelecimentos de luxo onde uma pequena porção de “eleitos” desfrutam de toda a sorte de pompas e regalias, vive o povo do campo que já não têm esperanças nem para pequenas reformas em seus lares que, caindo aos pedaços, a qualquer momento pode ser destruído por um míssilzinho na calada da noite, mas nunca perdem a esperança de que o problema do oriente médio um dia seja resolvido.
A disputa entre Hamas e Fatah começou a piorar a partir de janeiro de 2006. Na ocasião, o Hamas venceu o rival nas eleições parlamentares e dividiu o poder.
Enquanto o premiê Ismael Haniyeh, era do Hamas, o presidente, Mahmoud Abbas, pertencia ao Fatah, que diferentemente do rival, tem boas relações com Israel.
Após brigas e mortes, as duas partes entraram em um acordo para que fizessem um governo de união, em março de 2007. A paz, porém, durou pouco mais de um mês, quando o Hamas rompeu um cessar-fogo com Israel.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva a pouco tempo (17/04/2010) inaugurou a "Rua Brasil" na cidade. Após a inauguração, Lula vestiu uma kfiah, lenço palestino que virou símbolo da luta palestina, semelhante ao usado por Yasser Arafat, ex-presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), morto em 2004.
O presidente discursou dentro da Muqata, sede do governo da Autoridade Nacional Palestina e local no qual Arafat ficou cercado pelo Exército israelense na primavera de 2002. Caminhando pelo local ao lado de Abbas, Lula apontou para o edifício em que Arafat esteve e chamou o chanceler Celso Amorim, que estava à distância. "Celso, foi aqui, veja", disse.
As estradas construídas no contorno leste-oeste e que sacrificaram o eixo norte-sul, deixaram evidentes as intenções de anexação.
Com a construção do muro, a “judaização” de Jerusalém, que é impossível não se perceber o andamento e as nada novas condenações da ONU, que só são feitas pro mundo ver, mas que não adiantam de nada, não mudam, nem retardam o processo de tomada da cidade. A distância entre o que é dito, porque queremos ouvir, e o que é feito no local, e que nos repugna ver (a estruturação das colônias, a construção de pontes e túneis, o cerco de territórios palestinos, as expropriações de terras, a destruição de casas), assume, para alguns, cara de jogo duplo e, para outros, de esquizofrenia.
Será que os palestinos tem razões para ter esperança?
Fontes:
Perfil do ORJUWAN no facebook
Le Monde Diplomatique (ago/2007 e abr/2010)
G1
Terra
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2 comentários:
"A esperança não é senão uma alegria instável, nascida da imagem de uma coisa futura ou passada, de cujo resultado duvidamos; o medo, ao contrário, é uma tristeza instável, nascida também da imagem de uma coisa duvidosa." (Espinosa, Livro da Ética, 1973).
Sempre que se fala em esperança, eu me lembro de Spinoza, filósofo do século XVII que pertencia a uma família de origem judaica.
Para ele, a esperança e o medo têm origem comum, pois ambos se baseiam na dúvida. São paixões que nos afetam negativamente, pois diminuem nossa potência de agir. Desde que passei a encarar a esperança assim, não sei mais se é bom se ter esperança em qualquer coisa...
Dear Mr. Ivan de Castro,
We the Owners of Orjuwan Lounge would like to offer our Humble appreciation for the wonderful words you have wrote about Our Orjuwan, we are short of words that can describe our gratitude to such beautiful picture you drew of Orjuwan. The pride you gave to three Palestinian brothers and sister to be the owners of Orjuwan Lounge the first Palestinian Italian Restaurant. We hope to keep up to your expectations in living the experience that is Orjuwan.
At the end must We please note a little, but rather important correction, we choose to name our place, Orjuwan, to give our place an authentic Palestinian historic name, that reflects a deeper pride in our origins. As the word Orjuwan is Arabic for the color Magenta (Purple) as it is also a synonym for "Canaan"
Again, we thank you for your appreciation and we are looking forward to serving you again.
The Orjuwan Owners.
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