A idéia era simples. Pega as tropas que estavam batendo em retirada se c*gando de medo das milícias
islâmicas, e manda os otários de capacete azul que estiverem dispostos a ficar no lugar deles para abotoarem o paletó pela liberdade de outro país.
Quem quis?
Noitadas musicais excitantes e um menu gastronômico a qualquer hora da noite e do dia ... Fiel aos
ingredientes essenciais da cozinha meridional, o restaurante reinventa os clássicos e garante uma experiência única no novo bar da moda ORJUWAN LOUNGE, nome em
Hebraico para a cor roxa, também sinônimo de “Canaan”...
Quando surgiram os boatos de que Carla Bruni estaria traindo seu marido com seu amigo íntimo, o cantor
Benjamim Biolay, a imprensa francesa quase não citou o fato, enquanto a mídia internacional chafurdava na lama do sensacionalismo boateiro sobre o possível
affair da 1ª dama francesa.
Antes e depois do PoderResoluções Inúteis da ONUDivirta-se na GuerraSarkozy e a Burca
Posted on
terça-feira, 15 de março de 2011
in Curiosidades,
Notícia by Ivan Di Simoni
Flamengos e francófonos não têm acordo desde eleições de junho de 2010. 'Revolução das batatas fritas' ironizou nas ruas do país o impasse político.
A Bélgica igualou no último dia 17 o recorde iraquiano de a mais longa crise política recente, com 249 dias sem governo. Os belgas "comemoraram" o recorde com bom humor, batizaram a data de a "Revolução da Batata Frita", em homenagem ao prato nacional favorito, e tiraram a roupa em protestos pelo país. Hoje, dia 15 de março, já são 275 dias no total.
Com 11 milhões de habitantes, sede da União Europeia e da Otan, a Bélgica alcançou nesta quinta pouco mais de oito meses de bloqueio político, que teve início depois das eleições de junho de 2010, quando as forças políticas não conseguiram chegar a um acordo sobre a formação de um governo.
O novo governo belga, entretanto, parece cada vez mais distante, à medida que os líderes políticos do norte flamengo e do sul francófono continuam a disputar um acordo de coalizão.
Manifestantes sem roupa 'celebram' os 249 dias sem governo nesta quinta-feira (17) na cidade belga de Ghent (Foto: AFP)
Comícios foram organizados em todo o país, incluindo o strip-tease coletivo de 249 estudantes em Ghent (norte), onde milhares participaram de eventos "comemorativos".
A imprensa belga também registrou a data com sarcasmo. O principal jornal de Flandres usou uma analogia futebolística para noticiar o recorde, estampando em sua capa a manchete "Finalmente, campeões do mundo!".
O lado francês também seguiu a mesma linha: "Recorde batido!" é a manchete desta quinta-feira do "Le Soir", que alertou para a falta de perspectivas da atual crise.
Alguns diários, pro outro lado, expressaram preocupação com a situação. O "La Capitale", por exemplo, diz que o recorde "envergonha" a Bélgica, enquanto o "La Libre Belgique" adverte que o mercado de capitais, que já anda reticente com a situação dos países da Eurozona, "não está nem um pouco satisfeito com o vácuo".
O pomo da discórdia da disputa belga é um acordo para reformar o sistema federal, concedendo mais autonomia às regiões de Flandres (norte flamenco) e Valônia (sul francófono), além da capital Bruxelas, um enclave bilíngue.
Os manifestantes, que querem a formação de um governo de união para afastar a ameaça de uma secessão do país, inspiraram-se na "Revolução de Jasmim" tunisiana para criar a sua "Revolução da Batata Frita".
A data foi comemorada na cidade com 'strips' de 249 estudantes, um para cada dia sem governo (Foto: AFP)
Essencialmente, os belgas querem demonstrar que estão "'de saco cheio' do impasse político", além de "enviar uma mensagem antisseparatista e antinacionalista", indicou Michael Verbauwhede, um dos organizadores dos protestos.
"Já estamos cheios de tantos jogos políticos", concordaram seu companheiro Kliment Kostadinov. "Precisamos de um governo rápido, e de uma reforma de nossas instituições, que será benéfica para todos os belgas".
Na esperança de forçar os dois lados a um acordo, estudantes belgas planejaram uma série de ações de protesto - incluindo a distribuição nacional de batatas fritas.
Antes do recorde iraquiano, os belgas já haviam se consagrado com o mais longo período sem governo da Europa - deixando para trás a Holanda, que em 1977 enfrentou uma crise semelhante por 208 dias.
No Iraque, curdos, sunitas e xiitas alcançaram finalmente um pacto político para formar um governo de união nacional depois de 249 dias, após uma conturbada eleição geral.
Jornais belgas noticiam nesta quinta-feira (17) os 249 dias sem governo (Foto: AP)
Na véspera, o Rei Alberto II aceitar prolongar até 1º de março a missão de mediação na crise política desempenhada pelo liberal francófono Didier Reynders.
Reynders constatou que "existe vontade de negociação", em entrevista coletiva após o encontro com o monarca, no qual também ressaltou a necessidade de "reconstruir o clima de confiança" na classe política que "desapareceu claramente".
Como mediador, para conseguir fechar acordo sobre a coalizão de governo é imprescindível avançar em paralelo sobre questões como a separação distrito eleitoral da capital e sua periferia (Bruxelas-Halle-Vilvoorde) e as garantias linguísticas aos francófonos da região, por sua vez se discute um novo financiamento das regiões e do Executivo federal.
"Não é possível avançar na composição institucional se não debatermos ao mesmo tempo certas políticas importantes em nível federal", destacou.
8 comentários:
Sería de bom grado se a bélgica resolvese logo esse impasse , antes que o inverno chegue "de preferência", já pensou, o país intero resfriado !?!?
abração Ivan, o blog ta show .
Tenho muita pena dos belgicanos...
eles lá livres, pelados e contentes, enquanto nós estamos presos, pelados e ignorantes.
o próximo governo a cair vai ser quase de certeza o governo português. basta ver as manifestações só deste mês para ver que aquilo não vai durar muito
eu não disse! o primeiro ministro português demitiu-se e o resto vai atrás
É lostgirl vc tinha toda razão, onde será que isso vai chegar?
Adriano, mas agora está frio lá. e mesmo assim eles fazem isso. CORAGEM
Tavares, eu também tenho essa característica de rir da minha própria desgraça.
Postar um comentário