Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.
No discurso feito no último domingo pelo 44º presidente norte americano, 1º negro a alcançar o poder (sem contar o pantera negra, é claro), ficou claro o flerte com os cidadãos de nosso país e a tentativa de adultério contra sua esposa, a finíssima Michelle. Lisonjeiro, “Deu em cima” de toda uma nação. E nós? Ficamos entusiasmados como virgens inocentes com os elogios e gentilezas ditas por ele. Acreditamos na monogamia e fidelidade americana prometida em um momento de flerte. É o mesmo que acreditar em um homem que, na noitada, diz ser rico e ter se apaixonado por você à primeira vista, mas precisa antes te levar pro motel pra ter certeza de seu amor.
- Prometo que ligo amanhã, darling.
Logo depois de levar sua esposa ao médico que, claro, tem um câncer terminal e, só por isso, não se separam. Obama está mais para um poligâmico mulçumano, do que para fiel marido dedicado.
- Ele diz isso pra todas. Diria a sábia mãezinha da virgem que está sendo engambelada pelo galanteador.
Ele diz isso para todas. Digo, para todos os países que visita. E o que ele oferece para as moçoilas a quem encanta? e para o Brasil? Muito pouco na verdade. E mesmo assim a gente acha lindo e topamos o convite pro Lê Motel .
Obama falou mais palavras em português no discurso do que Rodrigo Santoro falou em inglês em todos seus filmes.
Falou, em português claro, que o Rio de Janeiro é a cidade maravilhosa, mas não falou, nem em inglês gaguejando, que apoia nossa reivindicação por um assento permanente no Conselho de Segurança.
Falou de futebol, arrancando gargalhadas da plateia, mas não falou do fim dos vistos entre os países, que provocariam urros de felicidade.
Citou Jorge Be Jor, mas não citou o momento superavitário a favor dos EUA, em US$ 7,3 Bilhões, e que seria justo, então, baixar as barreiras alfandegárias.
Lembrou de um filme brasileiro, que teria marcado sua infância, mas não lembrou que veio motivado por receio pela situação atual nos países que são os maiores produtores de petróleo. O Brasil é tão pertinho e tão cheio de petróleo.
Mudanças
Para o Obama em início de mandato, Lula era “o cara”. Este mesmo “cara” recusou o convite de almoço em sua homenagem e, também, não teve seu nome citado em seu discurso. O relacionamento entre Brasil e EUA no mandato do “cara” se deteriorou em parte devido a interesses conflitantes sobre a mudança climática, o comércio e o golpe de Estado em Honduras, tendo seu ápice problemático quando, após praticamente induzir Lula através de uma carta a negociar com Mahmoud Ahmadinejad sobre a produção de energia nuclear no Irã, e após sucesso das conversações com Irã e Turquia , os acertos foram ignorados totalmente pelos EUA. Será que foi por isso que o Indignado Lula não compareceu ao evento?
Antes, os EUA eram os principais parceiros comerciais do Brasil. Ano passado perderam o posto para a China e, se derem mole, perdem o segundo lugar para a Argentina. Brasil e EUA perceberam a muito tempo que a China cresce vertiginosamente no comércio mundial e esta posição está forçando Brasil e EUA a se unirem cada vez mais para se contrapor ao dragão chinês. Isso não significa que irão iniciar, juntos, uma cruzada contra a China. Não seriam tão ousados.
A mídia
A rede de TV Al Arabyia dá, praticamente, metade da matéria aos protestos em frente ao consulado americano no Rio. Para a Al Jazeera, Obama nem veio. Para o China Daily Obama expressou satisfação com a aspiração do Brasil para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança.(WTF?????). O El País apenas relatou partes do discurso em uma matéria sem graça.
A mídia internacional deu pouquíssima atenção ao final de semana da primeira família americana em terras brasileiras. O “New York Times” e “Wall Street Journal” não gostaram do que viram. Um presidente que brinca de bola com criancinhas logo após lançar uma ofensiva militar que causará a morte de muitos civis em outro país não parece a melhor imagem para um presidente americano sensato. A CNN Colocou uma pequena parte do discurso de Obama no Brasil e ao mostrar o discurso de Dilma Roussef não traduziu e apenas narrava, por cima das imagens de Dilma, a autorização que Obama acabara de assinar para ataque na Líbia.
Lindo!
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