Para você não falar besteira nas rodinhas de conversa ou mesmo tirar uma onda mostrando todo o seu conhecimento, criei o Dicionário Diplomassinha. Nesta seção do blog explicarei o significado de muitos dos termos que são usados na política internacional, quase sempre de forma errada, para que você não cometa gafes sem se dar conta. Você sabe a diferença entre GUERRA e REVOLUÇÃO?  Parece simples mas vamos ver:

LUTA ARMADA entre NAÇÕES, por motivos territoriais, econômicos ou ideológicos.

Mas aí você me pergunta: e a guerra fria? Não foi uma guerra?
Não. O termo “Guerra Fria” foi um atropelamento do significado da palavra “guerra” forçando a barra e colocando-se a palavra “fria” justificando a ausência de campos de batalhas. Não houve conflitos militares diretos entre as duas superpotências. As disputas eram econômicas e comerciais, espionagem de ambos os lados, propaganda de cada modelo societário, competição por áreas de influências.
Aí, se você for muito esperto, pode me questionar:
-Mas e as GUERRAS CIVIS? Não são guerras que acontecem dentro de uma mesma nação?

Sim. Mas, geralmente, Possui como objetivo a separação (fratricídio) ou a tomada do poder com destruição do Estado existente, tendo então o caráter de zonas diferentes, como nações.
Ex.: Guerra dos Farrapos (Também chamada de Revolução Farroupilha), Guerra Civil Americana (EUA), Guerra Civil Espanhola (Espanha).
 
Então a utilização do termo GUERRA só é corretamente utilizado se for referente à luta armada e entre no mínimo 2 nações.
Ou mundos quem sabe…

É uma fundamental transformação social no poder ou nas estruturas organizacionais que têm lugar em um período relativamente curto de tempo.

Então fica fácil entender porque chamam de Revolução a Revolução Burguesa, Francesa ou a Industrial, mas e a revolução sexual, renascimento e até mesmo a neolítica?

Percebam que em momento algum eu me referi à luta armada. Basta uma transformação radical num curto período de tempo para ser considerada uma REVOLUÇÃO.

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