Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.
No ano de 1603, um imperador chinês sugeriu que confeccionassem um mapa para presentear os príncipes da época; nomeado por ele de Mapa Mundi, o mapa tinha uma característica bem peculiar: a China era colocada no centro dele, e é assim representada até hoje na China, mostrando um “umbiguismo” característico de países que se acham o centro do mundo. Esta prática é comum em diversos países, mas em geral, o mapa eurocêntrico, que devia ter morrido após a 1ª Guerra Mundial com a ascensão do Império Norte-Americano, predomina em quase todos os países. Não sei como até hoje os EUA não exigiram essa mudança também.
Que os Estados Unidos estão em decadência ninguém duvida. E o dólar, coitado, está sofrendo ataque “terrorista” por todos os lados. Cada vez mais governantes contrariam a sua predominância como moeda de referência no cenário internacional. Os principais golpes vêm do governo da China, que quer aumentar a importância do Yuan nas transações comerciais e financeiras globais.
A China voltou a reduzir sua carteira de títulos do Tesouro norte-americano em Fevereiro, pelo quarto mês consecutivo, mas continua a ser o maior credor dos Estados Unidos.
Nos assuntos internacionais, a impressão é que os dois países estão no balancinho do parquinho e balançam para frente e para trás. Pouco mais de dois meses atrás os EUA e a China discordavam em tudo e a tensão era geral, como quando Obama sentou para tomar um chazinho com o inimigo nº 1 da China, o Dalai Lama, sobre a venda de armas a Taiwan e sobre qualquer sugestão de que a taxa de câmbio da China indexada é de alguma forma manipulada. Além disso, a América estava em declínio, o Sr. Obama era um fracasso, e a China foi uma terra de gênios estratégicos. Primeiro, eles pareciam em conflito, agora Pequim e Washington parecem ansiosos para se aconchegar no colinho um do outro.
A economia da China cresceu 11,9 por cento durante o primeiro trimestre de 2010, aumentando as esperanças de que Pequim poderia talvez-quem-sabe-quiçá-num-futuro-próximo afrouxar o controle do Yuan...... NOT (Borat detected)
O vice-ministro chinês do Comércio, Fu Ziying, reafirmou quarta feira, 22/04/2010, em Libreville, que a China não vai “inclinar-se perante a pressão externa” sobre a cotação do Yuan.
Os números de crescimento foram impressionantes e arregalaram até os olhos fechadinhos dos chineses; e a Alemanha, que antes sentia a fungada do Dragão no cangote, agora sentiu de verdade as labaredas de sua baforada, mas Pequim ainda está à frente de um país relativamente pobre.
A não-interferência nos assuntos de outros países tem sido o princípio orientador da política externa chinesa. Pequim não quer dar a outros países qualquer pretexto para interferirem nos seus problemas domésticos - do Tibete a Taiwan. Há muito tempo preferiu interpretar o papel de Voyeur no cenário internacional, satisfazendo-se só de olhar e abstendo-se de votos nas Nações Unidas ao invés de comprometer-se a uma política que possa ser interpretada como intromissão.
Mas até quando vocês acham que eles vão agüentar não se intrometer?
Com sua influência econômica crescente, a China está percebendo que pode ter que assumir a responsabilidade de proteger esses interesses. Também começa a avaliar que é hora de interpretar um papel mais ATIVO nas crises internacionais, econômicas ou diplomáticas, como convém à sua posição no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os líderes chineses estão com um dilema: Como projetar sua imagem no exterior?
Eles querem o respeito do mundo, mas sabem que seu desafio é a “forma” de demonstrar o seu poder crescente, tanto econômica quanto militarmente, sem provocar o medo e a raiva no mundo, o que poderia forçar a China a se isolar novamente.
A liderança comunista reforçou seu controle sobre a mídia, emitindo novas regras para o silêncio. Vários repórteres e editores agressivos foram demitidos ou mesmo presos nos últimos anos. A internet, em particular, é uma fonte de preocupação para governantes da China, que empregam milhares de policiais para patrulhar o ciberespaço chinês.
Fontes:Público 1 2
Times 1 2 3 4 5 6
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4 comentários:
Gostei muito do post! Aliás, esse blog é bem legal, porque reúne informação e humor num só lugar. 10!
Percebemos, cada vez mais, que a contínua expansão de nossa atividade agrega valor ao estabelecimento do impacto na agilidade decisória. É importante questionar o quanto o surgimento do comércio virtual estende o alcance e a importância do remanejamento dos quadros funcionais. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a revolução dos costumes promove a alavancagem das condições financeiras e administrativas exigidas. As experiências acumuladas demonstram que a determinação clara de objetivos prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Neste sentido, o comprometimento entre TEXTOS_DISPONIVEIS equipes aponta para a melhoria das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. O cuidado em identificar pontos críticos na consolidação das estruturas facilita a criação do processo de comunicação como um todo. Caros amigos, o desafiador cenário globalizado oferece uma interessante oportunidade para verificação das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Não obstante, o entendimento das metas propostas auxilia a preparação e a composição do fluxo de informações. Todavia, a consulta aos diversos militantes desafia a capacidade de equalização das formas de ação. Por outro lado, a expansão dos mercados mundiais representa uma abertura para a melhoria dos métodos utilizados na avaliação de resultados.
Muito interessante.
O fato é que a China se transformou em uma superpotência econômica. Milhares de multinacionais migraram para a China para aproveitar a farta e baratíssima mão de obra, alavancando a economia do país.
Mas nesse cntexto todo, muita gente esquece de questionar as condições de vida e de trabalho na China.
O governo chinês censura tudo. Então é complicado afirmar. Mas todos sabem que trabalho escravo e trabalho infantil é comum lá.
Escrevi sobre isso no meu blog também.
Antes "aceitar a China como ela é", eu acho que devia haver uma pessão internacional para investigar estes abusos. Não podemos ser coniventes com isso apenas para não afetar nossos lucros.
E à propósito, no Japão também se usa o mapa com a Ásia no centro.
O Grande escritor uruguaio, Eduardo Galeano, disse uma vez que quando era criança tinha pena dos adultos por terem que ler livros sem dibujitos. Seu blog é auto explicativo nessa diversidade de imagens! Adoro!
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