Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.
Uma união Européia em escala mundial ou um império global? Nenhuma delas – se o mundo estivesse sob um mesmo governo, o mais provável é que ele se limitaria a um sistema único de defesa.
Nada de derrubar totalmente as fronteiras: as diferenças culturais impediriam a criação de uma lei única. Ainda assim, o mundo sob o poder de um único Estado não apenas é possível como há teóricos que o consideram inevitável. Por quê? Porque hoje as pessoas já não fazer parte apenas de seu país mas também de uma “sociedade mundial” –um malaio pode trabalhar para uma empresa alemã, lutar pela preservação da Amazônia, casar-se com uma egípcia e ser fã de filmes indianos.
E questões importantes como o aquecimento global aumentam o interessa na cooperação entre países. Isso deveria diminuir o interesse em fazer guerras. Ainda assim, nada impede as ameaças de governos malucos como a Coréia do Norte nem o crescimento de grupos terroristas.
Para combater isso, as nações estão caminhando em direção a uma “defesa coletiva”. Por exemplo, a Otan continua unida e crescente, mesmo depois da guerra fria. Mas tem um problema: alianças dos mais fortes alimentam o ressentimento dos mais fracos, e o 11 de setembro deu uma amostra do que os mais fracos são capazes. Numa escala maior, é o fim da civilização. A solução final, proposta pelo sociólogo alemão Alexander Wendt, seria cada país abrir mão de sua soberania e atribuir sua defesa a um “Estado mundial”.
Nele, quem mandaria não seria o mais forte, mas, sim, um parlamento com número de deputados proporcional à população de cada país. E daria certo? É o que vamos ver semana que vem na continuação deste post.
Fonte:
HORTA, Maurício. E Se o Mundo Estivesse Sob Um Só Governo? Revista Super Interessante, São Paulo. p. 53, julho. 2010
Tags: Curiosidades
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2 comentários:
Realmente é interessante em um mundo de desafios globalizados os governos serem locais. Isso limita os Estados frente ao capital. Também imaginei várias vezes sindicatos globalizados.
A solução final, proposta pelo sociólogo alemão Alexander Wendt, seria cada país abrir mão de sua soberania e atribuir sua defesa a um “Estado mundial”.
Solução final e alemão, são palavras que na mesma frase não ficam bem.
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