diplomassinha: Anarquia

Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.

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Resoluções Inúteis da ONU

A idéia era simples. Pega as tropas que estavam batendo em retirada se c*gando de medo das milícias islâmicas, e manda os otários de capacete azul que estiverem dispostos a ficar no lugar deles para abotoarem o paletó pela liberdade de outro país. Quem quis?

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Divirta-se na Guerra

Noitadas musicais excitantes e um menu gastronômico a qualquer hora da noite e do dia ... Fiel aos ingredientes essenciais da cozinha meridional, o restaurante reinventa os clássicos e garante uma experiência única no novo bar da moda ORJUWAN LOUNGE, nome em Hebraico para a cor roxa, também sinônimo de “Canaan”...

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Sarkozy e a Burca

Quando surgiram os boatos de que Carla Bruni estaria traindo seu marido com seu amigo íntimo, o cantor Benjamim Biolay, a imprensa francesa quase não citou o fato, enquanto a mídia internacional chafurdava na lama do sensacionalismo boateiro sobre o possível affair da 1ª dama francesa.

Antes e depois do Poder Resoluções Inúteis da ONU Divirta-se na Guerra Sarkozy e a Burca

Anarquia

Posted on quinta-feira, 17 de março de 2011 in Dicionário by Ivan Di Simoni

Todo mundo acha que sabe o que é anarquia? Aposto que a maioria entende a anarquia como caos, bagunça e falta de organização não é? Isso vem da imagem que o governo criou, na época da repressão, deste movimento que era contrário à tudo o que o governo em questão queria que acreditássemos. Mas não tem problema. O Dicionário Diplomassinha está aqui pra esclarecer suas dúvidas.

O conceito de anarquia significa, primeiro, uma condição social caracterizada pela ausência de governo e lei. Pronto, já disse o que era mais importante, mas vamos continuar.

A anarquia supõe a crença de que é possível a estruturação de uma ordem social sem a presença de autoridade central alguma capaz de impor normas sociais.

O termo está associado à doutrina política conhecida como anarquismo, surgida no século XIX. Os anarquistas acreditam que não precisamos de um governo pra nos obrigar, à força, a sermos organizados. A solidariedade e a cooperação mútua voluntária deve substituir a “máquina coercitiva do Estado”, uma vez que o aparato estatal corrompe a natureza do indivíduo e da coletividade.

Bonito isso não é? Será que somos mesmo tão bonzinhos que não precisamos do governo pra dizer que se matamos vamos presos? Só saberemos se tentarmos. Isso também envolve todas as esferas de organização, inclusive as de ordem ideológica, religiosa, econômica, social e jurídico-legal e não só a política.

Entenderam? É totalmente diferente do caos e ausência absoluta de regras de qualquer tipo. Mas o fato é que esses termos são,quase sempre, usados como sinônimos.

E nas relações internacionais?

Dizemos que entre os Estados vivemos em um sistema internacional anárquico, pois não há nenhum país que mande nos demais, não havendo, portanto, autoridade supra-nacional que mantenha a ordem. Essa tensão entre conceitos também aparece. Isso não significa, necessariamente, caos permanente nas relações entre Estados, apenas indica que o alcance da ordem internacional depende de levarmos em consideração a natureza anárquica imutável dessas relações.

Indo um pouco mais a fundo, sem se afogar, para alguns autores, como Hedley Bull, o contexto internacional pode ser definido como uma sociedade anárquica. A falta de uma autoridade central não quer dizer que não tenha um que mande no outro, porém, isso ocorre de outras formas como a “Balança de poder”, o direito internacional e no papel exercido pelas grandes potências e até mesmo pela própria guerra. A confusão é evitada graças a iniciativas de socialização politica internacional, como a criação de organismos e tratados internacionais.

Fonte:
Silva, Guilherme A.- Dicionário de relações internacionais/ Guilherme A. Silva, Williams Gonçalves. – 2. ed. rev. e ampl. – Barueri, SP: Manole, 2010.
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