Dizem que o poder vicia e muitos gostam da posição de comandando. As imagens mostram como eram estas pessoas ao assumirem o poder e como estão agora.
Não estou falando do Particípio Passado do verbo estar. Vamos ver como foi criada a ideia de Estado como organização política que comanda a vida dos cidadãos.
Na Idade Média, surgiu a teoria de que o poder emanava do conjunto da comunidade. O rei ou o imperador, portanto, deveriam ser aceitos por seus súditos, para que sua soberania fosse legítima. São Tomás de Aquino, em sua Suma Teológica, tratou desse pacto, realizado entre soberano e súditos, que estabelecia as condições do exercício do poder e as obrigações mútuas para alcançar o bem comum. Maquiavel, no famoso O Príncipe, defendeu a tese de um Estado forte, independente, capaz de fazer frente ao poder do papado.
Mas foi o filósofo inglês Thomas Hobbes que ajudou a construir as bases teóricas do Estado moderno. Na obra Leviatã, do século XVII, diz que os humanos são egoístas por natureza e têm a tendência natural de guerrear uns contra os outros. A única maneira de evitar uma situação de caos é por meio de um “contrato social”, em que os homens reconhecem a autoridade, personificada em um governante ou um regime político.
No século seguinte, com a ascensão econômica da burguesia, John Locke e Montesquieu defenderam uma separação de poderes, de modo a combater a centralização absolutista. Foi daí que surgiu a divisão entre Executivo, Legislativo e Judiciário. Com a Revolução Francesa, em 1789, e o desenvolvimento do capitalismo, no século XIX, veio a necessidade de limitar o poder e de submeter a atuação dos governantes a uma lei maior, chamada até hoje de constituição. E foram as constituições americana e francesa que fincaram as bases do estado contemporâneo em que nós vivemos.
Fonte:
101 idéias que mudaram a humanidade/São Paulo: Editora Abril, 2006
Tags: Curiosidades, Dicionário
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